O tal laboratório iniciou uma pesquisa para o desenvolvimento de uma arma química capaz de fazer soldados inimigos se apaixonarem uns pelos outros. Apelidaram-na de "bomba gay".
Na última década, o Ig Nobel prestigiou estudos como o primeiro caso de necrofilia homossexual entre patos-reais, soluços não-tratáveis que podem ser curados com massagem retal digital, galinhas que preferem seres humanos bonitos e bonecas infláveis que transmitem gonorréia.
Aliás, basta ler algumas manchetes da imprensa especializada para concluir que não faltam candidatos ao Ig Nobel.
Sobre homossexualidade, já fui informada das "diferenças de tonalidade na fala de homens gays e heterossexuais" e descobri que "lésbicas ouvem menos", "homossexual tem mais chance de ser canhoto", "suor de homem ativa cérebro homossexual", "lésbica tem dedo anular maior que o indicador" e que "lesbianismo em vacas domesticadas pode ser causado pelo estresse do confinamento".
Genial. Entre estudos sérios e legítimas abobrinhas, cientistas comprovam que rir é o melhor remédio.
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Cantora, compositora, colunista GLS e proto-escritora. Lésbica e feminista. Atualmente assina a coluna GLS da Revista da Folha no jornal Folha de S.Paulo e a coluna "Vange Leonel" no Mix Brasil.